O Centro de Memória da Amazônia (CMA) inaugurou, desde o dia 13, seus novos espaços. Após uma reforma, realizada
durante três anos, o prédio ganhou adequação para abrigar o arquivo,
uma biblioteca de obras raras, uma sala de pesquisa climatizada, um
auditório multifuncional, além de salas de exposição, vídeo e aulas.
“O CMA agora é um centro cultural que a cidade ganha, voltado não
apenas para pesquisa acadêmica, mas para que outros segmentos, como
jovens, crianças e idosos, possam conhecer aspectos diferentes do nosso
passado. Toda a estrutura foi adequada para suas funções, incluindo não
apenas a parte física, mas também pessoal”, destaca o diretor do
Centro, historiador Otaviano Vieira.
História - O Centro de Memória da Amazônia foi
criado no ano de 2007, por meio de um convênio entre a UFPA e o Tribunal
de Justiça do Estado do Pará. O espaço abriga a vasta documentação de
natureza civil e criminal que integrava o arquivo inativo do TJE. São
documentos do final do século XVIII até 1970, os quais versam
assuntos variados da sociedade paraense, como questões religiosas e
familiares, transações comerciais, conflitos fundiários, além de
migração e imigração na Amazônia.
“Atualmente, estamos
trabalhando com o empenho de mostrar quantas “Beléns” existem na
história da cidade de Belém. A Belém marcada pela escravidão africana,
que marcou o dia-a-dia da cidade, e que também conheceu ao longo do
século XX muitos migrantes africanos, nos inspirou a programação com
essa temática. É importante marcar a diversidade da presença africana em
Belém, pois podemos compreender mais uma das facetas da cidade.
Estamos planejando, também, destacar a Belém portuguesa,a indígena, a
espanhola”, revela.
Texto: Cristina Trindade – Assessoria de Comunicação do IFCH
Fotos: Mácio Ferreira e acervo do Centro Memória
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